quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Á ESPERA DE UM CÃO GUIA
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem 24,5 milhões de pessoas com alguma deficiência visual – 14,5% da população. No Distrito Federal, o Censo revelou que cerca de 190 mil pessoas possuem a deficiência. Nesta semana, em que se comemora o Dia do Deficiente Visual, além do preconceito, deficientes de Brasília reclamam da falta de programas direcionados aos cegos. Um exemplo é o Projeto Cão Guia de Cego, que já foi visto como modelo para o restante do País, mas funciona a passos lentos devido à falta de recursos.
O projeto foi criado em 2002 por meio da Lei Distrital n° 2996 e tem como finalidade adestrar cachorros para conduzir os cegos pelas as ruas, facilitando a locomoção e garantindo a autonomia das pessoas com deficiência. A lei estabelece que a entidade responsável pela execução da ação é o Instituto de Integração Social e de Promoção da Cidadania (Integra). Mas o problema constatado por muitos deficientes visuais é a longa espera em se conseguir um cão.  Ronaldo Ribeiro Baltazar conta que desde 2008 espera na fila para receber um cão guia, mas até hoje não se tem nenhuma posição sobre quando será disponibilizado o cachorro. “Ter um cão desses facilitaria muito a minha vida. Só que até o momento não se tem nenhuma resposta, e a informação que tenho é no ano passado apenas dois cães foram disponibilizados, já até desisti”, relata.


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